Copa do Mundo e Olimpíadas:
acertos e erros
Os dois
maiores eventos mundiais sediados pelo Brasil nos últimos anos, a Copa do Mundo
em 2014 e os Jogos Olímpicos Rio 2016 foram importantes conquistas alcançadas
durante e graças ao total empenho do Governo Lula.
São dois
eventos de altíssima visibilidade e que deveriam garantir uma imagem positiva
para o mundo e um legado benéfico para os brasileiros. É claro que ambos foram
e são marcados por erros e acertos. Os erros, em sua maioria, são consequências
da corrupção e da ganância daqueles que sempre colocam os seus interesses
pessoais e corporativos acima do bem-estar do povo.
As
inúmeras denúncias de irregularidades que envolvem a maioria dos estádios
construídos ou reformados para a realização da Copa de 2014 comprovam estas
anomalias. Porém, isso não vem de agora, mas sim de décadas e décadas atrás.
Poderíamos tomar como exemplo clássico a própria construção de Brasília.
Mas não
se pode ignorar o legado positivo deixado por tais eventos e pela ação
governamental. É sempre bom lembrar que os governos Lula e Dilma contribuíram
efetivamente para a realização de importantes obras de infraestrutura para
receber os Jogos da Copa do Mundo em 12 capitais e os Jogos Olímpicos na Cidade
Maravilhosa RJ. Basta ver os investimentos no aeroporto internacional Tom
Jobim, na nova estação do Metrô, o VLT - Veículo Leve sobre Trilhos do Tom
Jobim até a Barra, e a revitalização da zona portuária do Rio, entre outras.
Infelizmente,
alguns fatos políticos se coincidem com esses eventos e afetam negativamente a
imagem do nosso país no mundo. Se em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, a
presidenta Dilma Rousseff foi reeleita com 54,5 milhões de votos, agora em 2016
ela se encontra afastada do mandato, que foi legitimamente conquistado nas
urnas, pela ação nefasta e oportunista de golpistas e corruptos que estavam
abrigados no próprio governo e de uma oposição sem projeto, apoiados pelos
grandes meios de comunicação que na realidade sempre se comportaram como um
partido de oposição aos governos do PT.
É
interessante observar que em países como Argentina e o Peru, as eleições
presidenciais também foram acirradas e os eleitos venceram com pequenas margens
de votos, entre 1 e 1,5%, assim como no Brasil. Mas nos casos de Argentina e
Peru as oposições tiveram a hombridade de aceitar os resultados.
Por aqui,
ao contrário, as oposições não sossegaram enquanto não afastaram a presidenta
eleita pelo povo, sob uma já desmascarada farsa em conluio com a grande mídia,
membros da oligarquia política e setores do Judiciário.
Lamentavelmente
para o povo brasileiro, os Jogos Olímpicos 2016 ocorrem justamente num momento
de grave crise política, com o país sendo comandado por um governo golpista,
ilegítimo e sem projeto, que ameaça destruir os direitos e os avanços sociais
conquistados pela população brasileira não somente nos últimos 13 anos, mas
também tudo aquilo que foi garantido pela Constituição de 1988.
E no
momento em que os senadores se preparam para votar um golpe parlamentar com o
nome de “impeachment”, uma coisa é certa: se isso for aprovado este governo
jamais terá condições de governar o Brasil, pois ele não tem o apoio da
sociedade e nem dos movimentos sociais organizados.
FORA
TEMER E VIVA AS OLÍMPIADAS!
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