A desconstrução
As críticas da campanha da presidente Dilma, nos comerciais
de TV, estão colando em Aécio Neves. As pesquisas qualitativas revelam, segundo
analistas políticos, que os ataques fizeram a rejeição de Aécio ficar maior que
a de Dilma. Por isso, os tucanos querem paralisar essa ofensiva e estão
requerendo ao TSE que tire o adversário do ar ou lhes dê direito de resposta.
Briga de galos
A campanha tucana diz que em pesquisas qualitativas o
público reagiu mal aos ataques entre os candidatos no debate do SBT. Mas nos
estúdios da TV, auxiliares e apoiadores reagiram exultantes aos ataques
desferidos por Aécio Neves contra a presidente Dilma. Os políticos pedem bis.
Profissionais do marketing avaliam que o embate foi ruim para os dois. Mas
fazem uma ressalva: “Quem já tinha imagem ruim era o PT”. Esse tem sido o mote
da campanha tucana, associar Dilma aos malfeitos do seu partido. Mas, como o
tucano se apresenta como o bom-moço, há uma avaliação na praça de que
“pancadaria desse tipo faz mais mal a ele do que a ela”.
“O país está rachado. A eleição vai ser ganha na sintonia
fina. Estamos com as barbas de molho. Nos estados ocorreram mudanças na última
hora”.
Marcus Pestana
Presidente do PSDB-MG e deputado federal
A reviravolta
O marketing da campanha tucana virou desde o debate no SBT.
Aécio Neves vai abandonar temas do chamado “campo dela” (a presidente Dilma),
como Bolsa Família; Minha Casa, Minha Vida; e geração de empregos. O centro do
seu discurso agora será: corrupção; mudar o que vai mal, como a economia e os
serviços; e se apresentar como o mais preparado para governar o país
Na corda bamba
Os petistas de São Paulo estão possessos porque a ministra
Marta Suplicy (Cultura) não está fazendo campanha para a presidente Dilma no
estado. Perguntam: “Ela é ministra de quem?”. Marta Suplicy já está no sal com
Dilma, que não engole o fato de ela ter defendido o “Volta, Lula”, quando o
coro de petistas pelo ex-presidente engrossou.
Aguardando o pleito
Está paralisada no Palácio do Planalto, desde março, a
contratação de empresa para prestar serviço de assessoria de comunicação
internacional. O valor do contrato é de R$ 30,6 milhões, e três empresas estão
habilitadas.
Levantar da cadeira
A governadora Roseana Sarney planeja deixar o governo do
Maranhão antes da posse do sucessor, Flávio Dino (PCdoB). Caberá ao presidente
da Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), assumir o governo nos últimos dias e
empossar Dino.
Reforma política
O Diap fez as contas, e, se estivesse em vigor a cláusula de
desempenho de 5% dos votos nacionais para a Câmara, apenas sete partidos
sobreviveriam: PT, PMDB, PSDB, PSD, PP, PR e PSB. Sucumbiriam as outras 19
legendas.
Escanteado
Na primeira reunião que a presidente Dilma fez com os
partidos coligados, decidiu-se que Marcos Pereira (PRB) seria o responsável
pelos votos evangélicos, sob a coordenação da campanha central. Ele aguarda um
telefonema até hoje.
Paulo Guimarães, do Instituto GPP, virou o principal
conselheiro de Aécio Neves, desde que, remando contra a maré, previu que ele
superaria Marina Silva.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/ilimar/
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