Azeredo diz que relatório da Procuradoria não condiz com
provas
(do UOL 07/02/201419h07)
Eduardo Azeredo
(PSDB) é acusado de integrar esquema de corrupção
O deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) divulgou nota
hoje (7) na qual manifestou "estranheza" pelo que chama de
contradições entre relatório da Procuradoria-Geral da República e provas
contidas na Ação Penal 536, o chamado mensalão mineiro.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou
as alegações finais sobre o processo e pediu a condenação do parlamentar a 22
anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Na ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF),
são investigadas denúncias de desvio de dinheiro público durante a campanha de
Azeredo, então governador de Minas Gerais que disputava a reeleição, em 1998.
"Azeredo reitera sua inocência com relação às acusações
e espera que as questões sejam esclarecidas o quanto antes. Reforça que não
houve mensalão, ou pagamento a parlamentares, em Minas Gerais, e que as
questões financeiras da campanha de 1998, alvo da ação penal que tramita no
STF, não eram de sua responsabilidade. Reafirma ainda que a aquisição de cotas
de patrocínio por estatais mineiras, também questionada, não é da alçada de um
governador de estado e não houve sua a determinação para que ocorresse",
diz a nota divulgada pela assessoria de imprensa do deputado.
De acordo com o texto, Eduardo Azeredo está confiante no
julgamento que o STF fará após ouvir as alegações da defesa.
Segundo a PGR, o então candidato teria se beneficiado de
recursos oriundos de um esquema que envolvia a empresa SMP&B, de
propriedade do publicitário Marcos Valério, condenado na Ação Penal 470, o
processo do mensalão. Outros acusados respondem a acusações na primeira
instância da Justiça de Minas, porque não têm foro privilegiado.
COMENTÁRIO
O que valia para o PT na versão do ex-presidente nacional do PSDB não vale para eles: como pode um sujeito na condição de réu fazer afirmações de que o relatório do procurador geral da República não bate com as provas colhidas, ou pelo próprio Ministério Público ou pela Polícia Federal . Se o caso fosse relativo ao PT, com certeza, a versão seria outra.
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