Lamento profundamente que um companheiro, com a trajetória que
tem de ex-dirigente do PT, ex-dirigente sindical, ex-governador, ex-ministro da
cidade do ex-presidente Lula e experiente político, o companheiro Olívio Dutra
alimente a insanidade pautada na ação penal 470 cujo intuito na opinião de
renomados juristas e intelectuais, assim como outras personalidades da
sociedade civil, questione os erros jurídicos e a conotação de caráter político
que norteou esta ação penal.
Não foi assim que o conjunto do partido, inclusive os que
estão na condição de condenados nesta ação penal se comportaram quando no seu
governo, nos anos de 1999-2001, o partido e seu governo no Rio Grande do Sul
foi duramente perseguido pelas forças de direita o qual acusava PT/Governo de
estarem envolvidos em jogo de bicho no estado. Lógico que, abertos
procedimentos de averiguação sobre esse assunto, o PT e o Governo foram considerados
inocentes ou injustiçados pelas forças conservadoras da política do Rio Grande
do Sul.
Mas, conhecendo a história política vivenciada no Brasil, o ex-governador
sabe que o resultado das investigações, através da trama ou da perseguição, os
resultados poderiam ter sido diferente. Aqui no PT independentemente de quem
quer que seja, pode-se criticar e até pedir punição disciplinar interna no
partido. Se o ex-governador tem consciência de que esses fatos são verídicos,
perdeu a oportunidade de pedir comissão disciplinar interna do partido para os
companheiros.
É inadmissível que um companheiro como Olívio Dutra
contribua pra ajudar aqueles que querem jogar o PT na vala comum. Espero a sua
retratação que em minha opinião, a história política tem mostrado de que o pau
que bate em Chico também bate em Francisco.
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