Reporto-me aqui à menções de
artigos anteriores sobre amostragem de pesquisas relativas ao primeiro turno, no qual no final
do jogo as distorções entre elas, “varias pesquisas”, foram vistas a olho nu. Pesquisas,
como diz o próprio responsável pelo Datafolha, são um espelho de amostras do
momento. Mas em minha opinião não é só isso. Os institutos, se quiserem, podem
manipular as pesquisas tanto em relação a margens de erro como em cima de
temas.
Hoje, li e reli a primeira parte
da estratificação de análise de temas pesquisados pelo Datafolha divulgada
ontem dia 10 de outubro. Fiquei surpreso ou quem sabe desconfiado que na
divulgação da primeira pesquisa, a análise tenha trazido à tona o tema RELIGIÃO.
Vem-me a lembrança à disputa das
eleições presidenciais de 2010 quando esse tema foi amplamente incentivado pela
mídia e explorado pelos candidatos adversários na disputa a Presidência da República.
Em minha opinião os temas religião, sexo e etnia são condições exclusivamente pessoais,
já que aparentemente, vivemos num país que se diz LAICO.
Estou aguardando ansioso a
estratificação de outros temas e espero que tenham sido pesquisados nesta
primeira amostra de campo do Datafolha. Como por exemplo, a questão da rejeição
dos dois candidatos.
No caso de São Paulo, tenho interesse
em conhecer a avaliação dos entrevistados sobre mobilidade na área de transporte,
especialmente a carência de corredores específicos para ônibus e/ou taxi, a ineficiência
sobre o transporte feito em trens de subúrbios e a má qualidade na exploração dos
serviços do Metrô. Além disso, é importante pesquisar o sentimento do
paulistano sobre a questão da moradia, da saúde, da educação, do lazer voltado
para a juventude e a terceira idade e um tema que tentam sorrateiramente trazer
para a baia da discussão política, a (IN) SEGURANÇA.
Sabemos que este tema é difícil e
delicado. Os tucanos especialmente o governador do estado trata dessa questão
tentando sorrateiramente empurrar a responsabilidade sobre este assunto
exclusivamente para a esfera do governo federal.
As pessoas que estudam ou
acompanham esse tema, sabem que a questão segurança é de responsabilidade das três
esferas do poder: nacional, estadual e municipal. Mas aqui em São Paulo , a começar
pelo governador do estado, que para não assumir de fato e de direito a
gravidade do problema se faz de desentendido e tenta culpar o governo federal pela
omissão na vigilância de fronteiras. Assim, tenta passar a impressão de que a
divisão de fronteiras no território nacional só não é vigiada no estado de São Paulo.
O que é mais uma inverdade, até porque o estado de São Paulo não faz fronteira
com outros países, mas sim com outros estados.
Ora, será que o governador tucano
acha que o povo é bobo e que continua sendo manipulado?
Levante a ponta do tapete e
exponha claramente para a população paulistana e paulista o jogo da verdade, isso
oficialmente. Porque extra oficialmente a população já sacou do que se trata. O
assunto é grave, aparece apenas a ponta do Iceberg, os verdadeiros fatos são
acobertados, mas a mentira TEM PENA CURTA.
Em algum momento a verdade virá à
tona. Talvez seja tarde.
A nós petistas cabe a obrigação
de não entrar em polêmica desnecessária, seguir em frente na conquista do voto
até o dia 28 de outubro e conquistar a vitória do nosso candidato a prefeito
para o bem de São Paulo.
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